Com os acontecimentos extraordinários da política brasileira nos últimos anos, os brasileiros e brasileiras estão cada vez mais conscientes de quanto a política é importante em seus cotidianos, pois absolutamente tudo passa pela política, do material didático usado nas escolas ao preço dos alimentos básicos no supermercado.
Mas não basta entender apenas de política. É necessário também entender de economia, pois só assim será possível entender e, principalmente, cobrar ações tomadas pela câmara dos deputados, senado federal e governos municipais, estaduais e federais. Para te auxiliar nesta tarefa, preparamos um glossário com os principais termos da economia, explicados de forma prática e didática. Vamos a eles.
Ação: documento que indica propriedade sobre o total do capital social de uma empresa, seja ela da iniciativa pública ou privada. Cada ação determina a quantidade a participação de seu dono no total dos lucros e posse sobre a empresa.
Balança comercial: é o resultado da comparação entre exportação e importação de bens comerciais de um país com o resto de mundo. Quando as exportações são superiores, diz-se que a balança comercial apresentou um superávit. Caso contrário, ocorre um déficit.
Banco Central do Brasil: é uma espécie de banqueiro do governo brasileiro. É ele o responsável por gerir o sistema financeiro e as instituições bancárias. Além de regular as atividades de compra e venda de títulos financeiros (ver abaixo) e receber depósitos compulsórios e voluntários do sistema bancário, ainda é responsável pela emissão de moedas (dinheiro em papel e metal) e, junto com o Tesouro Nacional, por receber o depósito de reservas internacionais.
Câmbio: é a taxa que existe na troca do real por uma moeda internacional, como o dólar ou o euro. É importante notar que até o século passado era o ouro que o país tinha que regia a taxa de câmbio. Hoje, este valor é definido pelos países que são mais fortes economicamente.
Câmbio flutuante: política econômica de um país na qual a taxa cambial para a compra e venda de determinada moeda varia de acordo com fatores políticos e econômicos.
CONFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social): tributo cobrado pela União para o financiamento de programas sociais do governo federal. Aplicado a empresas de capital privado – exceto micro e pequenas – prevê um taxa de 7,6% do lucro mensal da empresa.
Inflação: processo generalizado de aumento de preços. Esse aumento pode ser devido ao aumento excessivo da demanda ou dos custos de produção junto à redução do valor da moeda e, consequentemente, do poder aquisitivo do povo. A inflação é importante, pois tem o poder de causar um efeito em cadeia, isto é, aumentar os preços de todos os itens de forma progressiva e constante (espiral inflacionária).
Deflação: o contrário da inflação, ou seja, uma queda nos preços dos itens, um valor sempre negativo.
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado): medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), avalia a evolução de preços na cesta de consumo das famílias brasileiras que possuem renda entre 1 a 40 salários mínimos em diversas regiões do Brasil. É medido mensalmente.
Juros: lucro que o dono do dinheiro ganha ao conceder o empréstimo. O valor dos juros, medido em porcentagem, é definido de acordo com três variáveis: valor total do dinheiro emprestado, prazo para o pagamento e o valor dos juros.
PIB (Produto Interno Bruto): valor total dos bens e serviços gerados por todas as pessoas, instituições e empresas do país no período de um ano. É utilizado para medir comparativamente o crescimento econômico do país, ou seja, quando é menor ou igual do que os anos anteriores significa que o país não cresceu, caso contrário indica crescimento do país.
Fonte: fineconddgn.com.br