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O Mercado Financeiro no início de 2016

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É através do Mercado Financeiro que ocorre a compra e venda de ações, mercadorias (pedras preciosas, por exemplo), câmbio, dentre outros bens. Daí a sua importância para a economia mundial, pois é ali que acontecem as mais importantes transações comerciais. Não há como negar que 2015 foi um ano bem difícil para este mercado: aumento da inflação, alto índice de desemprego, “guerra” política e desvalorização da nossa moeda em cerca de 48%. A cada burburinho, a cada reabertura do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, a cada sinal de retrocesso no ajuste fiscal, a instabilidade volta a pairar, causando forte insegurança entre os investidores e no mercado em âmbito geral.

 

Com a crise no mercado acionário chinês, o pessimismo mundial acaba arrastando a Bovespa também para a baixa. As empresas cotadas em bolsa sentiram na pele esse impacto, pois embora a queda da Bolsa de Valores não tenha sido tão expressiva em reais, a desvalorização do real em relação ao dólar intensifica essa baixa e as consequências que ela acarreta na economia brasileira. Aliado a isso, as taxas de juros dos EUA subiram e o déficit nas contas públicas já chega a 20 bilhões. Dólar e euro sobem em ritmo desenfreado, os rendimentos da poupança não são os melhores e o índice Ibovespa terminou o ano em queda de cerca de 13% (nos últimos 5 anos, o Ibovespa teve alta somente em 2012, enquanto dólar e euro não param de subir, sendo 2015 o ano no qual ocorreu a maior alta).

 

E as expectativas para o Mercado Financeiro em 2016, segundo especialistas, não são as melhores. Além das disputas políticas, que devem continuar, o desemprego e o aumento dos juros da taxa Selic são fatores que ainda geram preocupação. Para quem ainda quer arriscar o investimento em ações, a dica é ficar atento àquelas com preços baixos e risco moderado em dólar. Já as aplicações cambiais ainda apresentam risco elevado e inspiram uma análise mais profunda: antes de investir, pense sobre todas as possibilidades e reflita se vale mesmo a pena.

 

Com as perspectivas de que o impeachment passe por nova votação, fica ainda mais complicado prever o que vai ocorrer com a bolsa, já que ela é fortemente influenciável pela crise política e financeira. A tendência é que o dólar continue em alta! Alguns especialistas afirmam que se houver queda da presidente Dilma Rousseff e ascensão do vice Michel Temer ao cargo, a tendência é que reformas como a da Previdência, por exemplo, resultem na queda dos juros e estabilização da moeda.

 

Mas como toda crise traz consigo um risco e uma oportunidade, o setor de exportações pode ser favorecido com a alta do dólar. Porém, a instabilidade ainda é grande e essas projeções apresentam margem de erro elevada. Portanto, as análises realizadas por especialistas devem ser levadas em conta, mas não podem ser tomadas como verdade absoluta. Uma boa dose de cautela e análise das reais possibilidades são a melhor receita para um investimento de sucesso.

 

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Wall Street abre em alta: Dow Jones +0,14%, Nasdaq +0,19%

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Wall Street fechou em alta nesta quarta-feira: o Dow Jones subiu 0,14% e o Nasdaq 0,19%.

Na terça-feira, a bolsa de Nova York fechou com uma pequena alta, impulsionada pela retomada do setor energético e do consumo: o Dow Jones subiu 0,50%, a 17.918,15 unidades, e o Nasdaq 0,35%, a 5.145,13 unidades.

* AFP

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Maior fatia de tomadores de empréstimo com menor renda pede atenção, diz BC

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BRASÍLIA (Reuters) – Os tomadores de empréstimos de menor renda, de até três salários mínimos, passaram a responder por cerca de 60 por cento do total em número de clientes no ano passado, situação que desperta atenção sobre endividamento e inadimplência, informou o Banco Central nesta quarta-feira.

Em 2014, segundo o Relatório de Inclusão Financeira do BC, do total de 56 milhões de tomadores de crédito, 34,4 milhões estavam na faixa de renda mais baixa e também apresentavam maior nível de inadimplência: 6,2 por cento, contra 3,7 por cento no geral.

“A representatividade desse segmento pede atenção especial sobre os indicadores de endividamento, comprometimento de renda e de inadimplência, não só pela preocupação com a estabilidade do sistema financeiro, mas também pela preocupação com a saúde financeira do cidadão”, trouxe o relatório, que também ressaltou a “a vulnerabilidade desse segmento a um processo de endividamento”.

Segundo o BC, o aumento real de renda na última década beneficiou as classes mais baixas e veio acompanhado de maior uso de cartão de crédito, modalidade de fácil acesso mas que cobra os juros mais elevados.

“As condições de acesso ao crédito impostas pelo mercado são mais duras para quem tem rendimento menor, rendimento mais volátil, não tem estabilidade no emprego, não tem patrimônio, não possui histórico de crédito ou possui histórico de crédito negativo. Tais circunstâncias elevam o risco do tomador, restringindo o acesso ao crédito, ou deixando-o mais caro, mais oneroso”, disse o BC.

O relatório apontou que enquanto o endividamento total sobre a renda chegou a 64 por cento em 2014, entre os que ganham até três salários mínimos era de 73 por cento.
FONTE: Reuters

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Supermercados esperam Natal estável ante 2014, diz Abras.

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SÃO PAULO (Reuters) – Os supermercados do país esperam vendas estáveis neste final do ano ante 2014, em um resultado considerado “otimista” por pesquisa elaborada pela associação que representa o setor, Abras, divulgada nesta quarta-feira.

“Levando-se em conta o momento difícil da economia brasileira, esperar um Natal estável (+0,4%), como demonstrado pela nossa pesquisa,  é ser otimista”, afirmou em comunicado à imprensa o presidente da Abras, Sussumu Honda. “As encomendas das empresas do setor para a indústria e demais fornecedores continuam, mesmo em volumes menores, e acreditamos no período como forte aliado para equilibrar o resultado de vendas das empresas no ano”, acrescentou.

FONTE: Reuters

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