Quando o assunto é investimento, podemos dizer que os ETFs estão entre os termos que mais geram curiosidade nos iniciantes da área. A boa notícia, porém, é que não há muito segredo em relação a ele.
Na prática, trata-se de uma abreviação para Exchange Traded Funds, termo que tem origem no inglês. No Brasil eles são conhecidos como fundos de índices, uma espécie de fundo de investimento que é transacionado como ação na B3.
Basicamente são cotas que podem ser adquiridas através da bolsa de valores. Diferente de uma ação tradicional, no entanto, o ETF consiste em um acumulado de ativos distintos. Estes são determinados por um índice de referência, que pode ser o Ibovespa, por exemplo.
Dessa forma, ao investir em um ETF, portanto, o dono da aplicação está a grosso modo diversificando sua carteira de maneira simples. Isso sem a necessidade de se debruçar sobre o mercado para montar a carteira escolhendo ações individualmente.
Como se não bastasse, atualmente alguns ETFs dão opção de exposição a diferentes mercados, não só no de ações.
Entendida essa parte, portanto, é hora de entender agora os diferentes tipos de investimento dentro desse cenário e como investir em cada um.
ETF de renda variável
Como você pode ter imaginado, a versão mais comum quando o assunto é ETF é aquele relacionado às ações. Segundo análise do mercado, na atualidade estão listados na B3 pelo menos 15 fundos de índices dessa natureza.
Nesse caso, cada um responde por um conjunto de recursos que se destina a investimento em uma carteira de ações.
A meta é naturalmente a obtenção de retornos que correspondem ao índice de referência. Em outras palavras, os fundos visam reprodução do resultado do índice.
Essa modalidade de investimento tem atraído muita gente devido às suas particularidades. Um dos atrativos é a taxa de administração que é menor no caso dos ETFs se comparados com ações tradicionais.
ETF de renda fixa
Conforme adiantamos, também existe a possibilidade de negociar ETF com fundos de renda fixa. Nesse caso, a ideia é a de que uma negociação reflita as variações e rentabilidade dos indicadores de renda fixa.
Dessa forma, portanto, de modo geral o que compõe essas carteiras são títulos públicos ou privados. Vale destacar, que essa possibilidade ainda é bastante embrionária em se tratando de Brasil, ou seja, é um produto que ainda está em fase de testes.
Riscos do ETF
Falando dos ETFs na prática, é importante salientar que essa modalidade, assim como qualquer outra, pode trazer riscos ao investidor.
Nesse caso, o maior deles está relacionado à volatilidade, que por sua vez tende a variar conforme o tipo de ativo disponível na carteira.
Para o investidor que opta pela modalidade com renda variável, por exemplo, as chances de imprevistos são sempre reais. É importante conhecer bem a modalidade para fazer projeções de lucro e assumir os riscos envolvidos.
Custos do ETF
Aqui temos outro detalhe importante sobre os ETFs: eles não são isentos de Imposto de Renda. Na maioria dos casos, o percentual de IR que incide sobre o ganho de capital na modalidade é de 15%.
O valor é deduzido da diferença entre valor de compra e de venda das cotas dos fundos aplicados. É diferente, por exemplo, do mercado de ações tradicional, onde as vendas de até R$ 20 mil não sofrem com a incidência do IR.
Agora é com você, faça seus cálculos e escolha os melhores investimentos para aplicar o seu dinheiro.
Fonte: fineconddgn.com.br