Como funciona o Tesouro Prefixado

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A busca por investimentos rentáveis e de baixo risco, vem levando muita gente a olhar com carinho para o Tesouro Prefixado. Não por acaso, nos últimos anos essa modalidade de aplicação se tornou uma das mais recomendadas para os investidores iniciantes.

Mas apesar do nome auto explicativo no que diz respeito aos seus rendimentos (prefixado), muita gente ainda tem dúvidas sobre o seu real funcionamento.

Nas próximas linhas, portanto, nos dedicamos a esclarecer as principais questões relacionadas ao assunto. Vamos lá.

Entendendo o Tesouro Nacional e Tesouro Prefixado

Antes de qualquer outra coisa, é importante entender como funciona o Tesouro Nacional, e isso não é nenhum bicho de sete cabeças.

De modo simples, podemos dizer que se refere à Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Esta por sua vez, faz parte do Ministério da Fazenda e é quem gerencia a dívida pública do país.

É ela, por exemplo, quem lida com os títulos do Tesouro Direto, que na prática é uma plataforma online para Títulos Públicos. Essa plataforma é utilizada pela STN para a negociação desses títulos, nos quais qualquer pessoa pode investir e obter rendimentos.

Agora, o que são esses Títulos Públicos? Simplesmente uma espécie de “comprovante” concedido ao investidor que “compra” parte da dívida do governo. É esse comprovante que permite posteriormente o resgate do dinheiro investido com uma margem de lucro.

Esclarecida essa parte, fica mais fácil entender o Tesouro Prefixado. Ele nada mais é que um Título Público cujo rendimento não é variável, mas sim, definido no ato da “compra” – leia-se investimento.

Rendimentos e quando investir em Tesouro Prefixado

Por ter rendimento previsível, o Tesouro Prefixado é muito utilizado para metas de médio e longo prazo. Imagine que o investidor tenha a meta de comprar um carro em 5 anos, por exemplo.

Graças a essa previsibilidade, ele saberá quanto deve investir para no final desse período ter o valor necessário à aquisição pretendida.

Apesar de oferecer esse tipo de facilidade, no entanto, não dá pra dizer que trata-se de um bom investimento considerando apenas isso. O motivo é que, dependendo da variação do mercado financeiro, outras modalidades de investimento podem ser mais rentáveis.

Um dos títulos que podem soar mais interessantes, por exemplo, é o pós-fixado, cujas taxas podem crescer mês a mês.

As taxas do Tesouro Prefixado

Assim como qualquer aplicação, o Tesouro Prefixado também sofre a incidência de taxas. Uma delas está naturalmente relacionada ao IOF, que é o Imposto sobre Operações Financeiras.

Trata-se de uma contribuição obrigatória, mas que nesse caso, só se aplica se o dinheiro for resgatado em menos de 30 dias.

Além dele, no entanto, há também o Imposto de Renda, que mesmo no caso de investimento em Títulos Públicos, não tem isenção prevista. Em todo caso, porém, sabe-se que quanto maior o tempo em que o dinheiro ficar aplicado, menor será a taxa do IR.

Vale dizer ainda que, em um investimento em Tesouro Prefixado podem existir ainda uma taxa de administração. Esta é cobrada por corretoras ou instituições financeiras que fazem a intermediação entre quem aplica e a plataforma do Tesouro Direto. Vale destacar aqui que, essas instituições também devem fazer o recolhimento do Imposto de Renda na fonte.

Fonte: fineconddgn.com.br

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