O Tesouro Pós-fixado vem sendo um dos mais falados nos últimos anos entre aqueles que buscam investir em Títulos Públicos. Os motivos são os mais diversos, e vão desde as possibilidades de resgate antes do prazo, até a chance de obter alto rendimento.
Para os iniciantes, porém, muitas dúvidas são comuns em relação ao assunto. Entre as principais estão aquelas relacionadas ao funcionamento da aplicação, bem como seus rendimentos e taxas de juros.
Para ajudar a esclarecer essas questões, portanto, falamos agora detalhadamente sobre cada uma delas.
O que é o Tesouro Pós-Fixado
Para entender o que é o Tesouro Pós-Fixado, é importante esclarecer o que é o Tesouro Nacional. Os dois conceitos são simples, mas um está diretamente ligado ao outro.
Na prática então, o Tesouro Nacional é uma espécie de “divisão” do Ministério da Fazenda que trata da dívida pública do país.
Por meio de uma plataforma conhecida como Tesouro Direto, ele negocia títulos. Ao investir nesses títulos, é como se o investidor “comprasse” parte dessa dívida do governo.
Esse título é basicamente um comprovante de que o aplicador investiu dinheiro no pagamento da dívida com expectativa de rendimento.
Dito isso, o Tesouro Pós-Fixado é uma modalidade de investimento do Tesouro Direto onde o investidor não sabe ao certo qual será o rendimento da aplicação.
Como funciona o Tesouro Pós-Fixado
De modo geral, o investidor que opta por aplicar seu dinheiro no Tesouro Pré-fixado está acreditando em uma movimentação positiva do mercado. Isso porque o que determina o valor do retorno financeiro nesse caso é a variação da taxa Selic.
Na prática, portanto, se a taxa Selic subir, o rendimento é maior, enquanto que se cair, o rendimento será menor.
Antes de aplicar capital nessa modalidade, portanto, é importante que o investidor faça uma boa análise do cenário econômico. Isso ajuda a entender se o investimento é viável considerando as estimativas de variação da taxa Selic.
Diferenças entre títulos Pré e Pós-Fixado
Muita gente costuma confundir os títulos do Tesouro Pós-fixado com o prefixado, mas isso é um erro. Tratam-se de modalidades proporcionalmente opostas, e você entenderá facilmente o por quê.
Enquanto no pós-fixado o investidor não sabe ao certo qual será o tamanho do seu lucro no vencimento do título, no prefixado isso é possível. O motivo é que, como o nome sugere, o prefixado já diz no ato da compra, qual será a renda no vencimento do título.
Taxas relacionadas ao Tesouro Pós-Fixado
Muitos iniciantes acreditam que, por se tratar de um título público, o rendimento do Tesouro Direto é isento de taxas. Não é.
Para quem vai aplicar em um título do Tesouro Pós-Fixado, por exemplo, há a incidência de taxas como IOF e IR. Tratam-se de cobranças comuns a qualquer modalidade de investimento.
É importante notar, porém, que no caso do IOF, é possível obter isenção da taxa. Para isso, basta não fazer o resgate em menos de 30 dias a partir da data da aplicação.
Já no caso do Imposto de Renda, não há isenção. Apesar disso, quanto maior o tempo que o dinheiro ficar investido, menor pode ser a taxa de imposto incidente sobre os rendimentos. As taxas são observadas na tabela de IR, que deve ser consultada antes do investimento.
Fonte: fineconddgn.com.br
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