Dicas de Finanças

Pec do teto dos gastos (PEC 241)

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A Proposta de Emenda Constitucional 241 ou simplesmente PEC do Teto, propõe reduzir os gastos do governo pelos próximos 20 anos.

Como atualmente as despesas de ordem pública crescem acima da inflação, a PEC intenta reduzir tais gastos. Entre 1997 e 2015 o orçamento governamental ampliou em 864% e o IPCA em 300%.

A crise econômica agravou o cenário e a redução de receitas piorou o problema fiscal. Isso ocasiona um déficit primário de 170 bilhões.

A medida anunciada pelo governo Michel Temer estabelece um teto para gastos públicos e, na última votação do dia 29 de novembro, o Senado votou em primeiro turno com 61 votos a favor e 14 contrários. Para o projeto ser aprovado é necessário que passe por duas votações com, ao menos, três quintos dos deputados e depois mais duas vezes por três quintos dos senadores.

Com isso a PEC propõe: prazo de 20 anos a partir do ano que vem e com possibilidade de revisão de regra em 10 anos, gastos públicos não crescem mais que a inflação, saúde e educação crescendo menos ou igual à inflação além de punições aos órgãos públicos que não respeitem o teto (reajuste de salário, realização de contratos, recebimento de subsídios ou incentivos e realização de concursos públicos).

Cada um dos três poderes será limitado em seus gastos e o Executivo poderá compensar o limite em até 0,25% nos três primeiros anos de vigência. O limite será estabelecido com base nos gastos deste ano, corrigidos em 7,2% que é a inflação prevista. Nos próximos anos os limites serão corrigidos pelo IPCA acumulado em 12 meses até junho do ano anterior.

A questão é que a medida não ajusta a questão fiscal nem permite o crescimento econômico. Logicamente que a PEC divide opiniões e há quem não veja grandes mudanças com os cortes propostos pela PEC.

Haverá impacto na saúde e na educação, pois essas duas áreas tem limite traçado pelo mínimo a ser gasto e não o máximo de despesas. Mas pela PEC os dois setores também terão que obedecer ao limite de despesas, a partir de 2019, de acordo com a inflação.

O salário mínimo também será impactado, afinal deixará de ter aumento real (acima da inflação) caso o governo ultrapasse o limite de despesas. Haverá, ainda, menos concursos públicos.

Fora da PEC ficam as despesas primárias do governo, ou seja, não se impõem restrições de pagamento de juros da dívida. Isso inclui transferências constitucionais para Estados e municípios, Complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), recursos para eleições, despesas de capitalização e transferências de ordem obrigatória.

Como a PEC é bastante polêmica, logicamente há quem enxergue alternativas mais viáveis aos cortes de gastos públicos.

Uma delas é a reforma tributária progressiva que taxaria os mais ricos e aliviaria a situação financeira do país, poupando principalmente áreas cruciais como saúde e educação. Já os defensores da PEC creem que é uma medida a longo prazo e que evitará outras mais bruscas, como um corte alto em investimentos ou aumento dos impostos com vias de reequilibrar as contas.

Fonte: fineconddgn.com.br

adminPec do teto dos gastos (PEC 241)
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Fundos Imobiliários

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Os fundos imobiliários são excelentes opções para quem quer ou pretende investir e lucrar com imóveis. Administrados por instituições financeiras, esses fundos funcionam através de cotas, que são vendidas pela administradora. O funcionamento dos fundos imobiliários é autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que também é responsável por inspecionar todas as transações que envolvem a atividade. O artigo 3o da Lei 8.668/93 estabelece as cotas dos fundos imobiliários pelo valor mobiliário.

O que são fundos imobiliários?

Composto por um grupo de investidores, os fundos imobiliários têm o objetivo de aplicar o valor dos investimentos em todos os tipos de negócios imobiliários. Dessa forma, tornaram-se uma ótima opção para quem quer investir nesse setor, haja vista que os investidores podem comprar cotas de fundos que contam com shoppings, lojas de grande porte e outros empreendimentos de grande valor financeiro no mercado atual por preços mais baixos.

Outra vantagem proporcionada pelos fundos imobiliários é que o investidor pode contar com um especialista no mercado de imóveis, que está sempre atento às melhores oportunidades de negócio e lucratividade. Daí vem a importância de contar com uma instituição financeira de alta qualidade, pois a gestão profissional é o que faz a diferença nessa atividade.

O que são as cotas de fundos imobiliários?

As cotas de fundos imobiliários são títulos financeiros de imóveis, que podem ser adquiridas junto à instituição financeira de sua preferência. Em um fundo imobiliário, pode haver um ou mais imóveis, ou direitos do(s) imóvel(is) e a principal dica é para que o investidor analise o histórico de rentabilidade antes de adquirir as cotas, que são negociadas no Bovespa e visualizadas por todo o mercado financeiro. Isso é, justamente, o que permite que os fundos imobiliários permitam excelentes negociações em todo o setor.

Um fundo imobiliário é adquirido por um grupo de investidores. Dessa forma, cada investidor compra suas determinadas cotas e lucram a partir do valor investido. A instituição financeira é a responsável por fornecer as cotas, sendo que os donos delas são os investidores que compõem o grupo.

Fundos imobiliários x Tesouro Direto

Em relação ao Tesouro Direto, os fundos imobiliários oferecem vantagens, como:

• Oportunidade de adquirir cotas de grandes empreendimentos;
• Especialista em gestão;
• Valores mais acessíveis;
• Isenção de Imposto de Renda sobre os aluguéis distribuídos pelo fundo.

E algumas desvantagens, como:

Não é possível escolher o imóvel que você compra;
• Operação que envolve risco dependendo do imóvel.

Fundos imobiliários x LCA/LCI e CDB

Em relação aos produtos bancários de renda fixa, como LCA/LCI e CDB, os fundos imobiliários oferecem vantagens, como:

  • Os fundos imobiliários são aplicações com maior disponibilidade em relação a LCA/ LCI;
  • Não é preciso que o investidor tenha dezenas de milhares de reais para adquirir uma cota;
  • O CDB não oferece o benefício da isenção do Imposto de Renda;
  • No caso do CDB, os valores recebidos pela instituição podem ser utilizados da forma como ela achar melhor.

E algumas desvantagens, como:

  • Não permite o resgate das cotas;
  • Operação que envolve risco.

Fonte: fineconddgn.com.br

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Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA

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O que é o IPCA e como ele está ligado a você?

Quem nasceu nos anos 70 e 80 acompanhou de perto a inflação no Brasil e os impactos negativos no país. Muitas famílias não tinham o que comer, o que usar e viviam com grande dificuldade, devido o alto custo de tudo. Com o tempo, foram criados mecanismos para controlá-la.

Um destes mecanismos surgiu em 1979, sendo utilizado até hoje. Trata-se do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que mede oficialmente a inflação no Brasil. Este índice é aferido pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mês a mês, o IPCA aponta o aumento do custo de vários itens no comércio, cujo preço é passado diretamente para o consumidor final, no caso, a população.

Desde 1999, o Banco Central o utiliza para manter a inflação sob controle e de preferência, dentro do sistema de metas do Governo. O sistema de metas foi criado para combater a hiperinflação que nos anos 90 chegou a 80% ao mês.

Os cálculos são feitos em produtos e serviços comercializados nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém.

Como é calculado?

O IPCA é realizado sempre do 1o ao 30o dia do mês. A pesquisa ocorre em comércios prestadores de serviços; residências (valor do aluguel); lojas e concessionárias de serviços públicos.

Esta análise abrange nove grupos: habitação; artigos de residência; cuidados pessoais; transportes e vestuário; despesas pessoais; alimentação e bebidas; educação; comunicação e saúde. Cada uma destas categorias é subdividida em outros itens e no total, são analisados os valores de mais de 465 subitens.

Como os itens têm seus valores comparados mês a mês, o IBGE consegue calcular as variações de preço em cada período e saber o quanto estes itens estão ou não mais caros nas prateleiras.

Como ele influencia o nosso dia a dia?

Este índice calcula o custo de vida do brasileiro, mais precisamente das famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos. Se os preços tiverem um aumento significativo, isto significa que a inflação (aumento persistente e generalizado nos preços) esta acima da meta estabelecida pelo governo e neste caso, o Banco Central terá de intervir, para controlá-la.

Como será feita esta intervenção?

A política mais comum nestas circunstâncias é a elevação da famosa taxa básica de juros, a Taxa SELIC. Ela é a base para acréscimo de juros nos preços dos produtos.

À medida que esta taxa se eleva, com base nos índices do IPCA, a tendência destes produtos é ficarem mais caros e assim, “abandonados” nas prateleiras, tendo em vista que o brasileiro irá procurar alternativas mais baratas ou simplesmente não gastará com aquele item ou serviço.

Desta forma, estes produtos ou serviços terão uma queda na procura (demanda) nos mercados e seus valores poderão abaixar em semanas. É uma forma de se manter a inflação controlada, pois quando o crédito está mais caro, as pessoas procuram não gastar.

Fonte: fineconddgn.com.br

adminÍndice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA
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SELIC

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O Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo. Por isso, a maior parte dos brasileiros fica sem entender como funcionam algumas taxas e quais os impactos que elas têm em nossas vidas. Uma dessas taxas recebe o nome de Selic e pode ser constantemente ouvida nos noticiários sobre economia.

Mas você sabe o que ela significa e porque é tão importante para economia do País e para o seu dia-a-dia?

O que é a Selic?

É o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), que nada mais é do que um sistema de informação criado há alguns anos para emitir, negociar e gerenciar os títulos públicos do Brasil emitidos sempre pelo nosso Tesouro Nacional. Quem define a Selic é o Banco Central, sempre em reuniões periódicas.
Para que você entenda ainda melhor, é preciso saber também que esses títulos funcionam como uma espécie de empréstimo feito pelo Governo com pessoas jurídicas e físicas. A taxa é a porcentagem de juros que ele assegura a população, na hora de realizar o pagamento. Essa porcentagem, assim como nos empréstimos comuns, é calculada de acordo com o tempo em que esse “empréstimo” será pago e com o risco de não receber o montante, que chamamos de inadimplência.

Por isso, sempre que o governo precisa captar recursos ele paga a taxa Selic para conseguir esse dinheiro. Além disso, a Selic é conhecida também como taxa básica de juros, já que é usada como referência na economia.

Qual o impacto da taxa Selic em nossas vidas?

Essa taxa tem influência em dois importantes papéis, na inflação e também no crédito e esses sim atingem diretamente a população.

Por exemplo, no primeiro caso é preciso entender que nós consumidores muitas vezes usamos os recursos financeiros para comprar casas, carros ou até mesmo pagar dívidas. Quando o banco nos empresta dinheiro, ele nos cobra um valor, chamado de juros, que garante um lucro a ele pelo tempo em que usamos o seu dinheiro.

Portanto, se dizemos que a taxa Selic tem influência direta na taxa que pagamos para os bancos, podemos dizer que o seu valor terá também uma influência direta no valor que nós vamos pagar sempre que precisarmos usar de empréstimos de bancos ou instituições financeiras. Isso nos faz concluir que quanto maior a taxa Selic, maior também será a dificuldade que nós consumidores encontraremos na hora de comprar um produto de alto valor aquisitivo.

A inflação funciona da mesma maneira. Quanto maior for o poder aquisitivo, menor será a inflação e mais barato o produto. Isso acontece porque a taxa básica de juros serve para tentar também controlar a inflação.

Dessa maneira é fácil entendermos. Por exemplo, vamos imaginar que você vai ao supermercado e faz uma compra por R$ 200. Uma semana depois a inflação sobe, assim como os preços dos produtos. Dessa maneira, a mesma compra pode te custar R$ 250 ou mais. Tudo dependerá da taxa de juros, que vai influenciar nos preços de compra e venda dos produtos.

Fonte: fineconddgn.com.br

adminSELIC
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Tesouro Direto

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Você já pensou em investir no Tesouro Direto? É bem provável que já tenha ouvido de algum amigo ou familiar que se trata do investimento mais seguro atualmente. Caso essa informação te anime a começar a investir, saiba que existe uma listagem de títulos públicos que você pode comprar, e cada um deles tem a sua rentabilidade. A cota mínima que você pode comprar de um título é de 1% e o valor mínimo a ser investido é de R$30,00. Daí para cima, você pode comprar qualquer fração, sem limite financeiro. Já para o valor de investimento, existe um limite de R$1.000.000,00 por mês.

Quatro dias antes do pagamento dos juros semestrais, o tesouro normalmente retira do rol dos títulos para compra aqueles que se enquadram nessa modalidade. Já quando se trata de venda, os papéis são retirados somente dois dias úteis antes deste pagamento. Existem títulos, Indexados, Prefixados e Indexados à Taxa Selic. Seguem abaixo os principais para cada modalidade:

Indexados:
• Tesouro IPCA + juros semestrais 2050 (NTNB) – taxa de 5,64% – valor R$3.132,25 – Vencimento: 15/08/2050
• Tesouro IPCA + 2035(NTNB Princ.) – taxa de 5,64% – valor R$1.064,32 – Vencimento: 15/05/2035
• Tesouro IPCA + juros semestrais 2035 (NTNB Princ.) – taxa de 5,67% -valor R$3.126,76 – Vencimento: 15/05/2035
• Tesouro IPCA + juros semestrais 2026 (NTNB) – taxa de 5,79% – valor R$3.016,03 – Vencimento: 15/08/2026
• Tesouro IPCA + 2024 (NTNB Princ) – taxa de 5,77% – valor R$1.897,24 – Vencimento: 15/08/2024
• Tesouro IPCA + 2019 (NTNB Princ) – taxa de 5,93% – valor R$2.536,06 – Vencimento: 15/05/2019

Prefixados:
• Tesouro com juros semestrais 2027 (NTNF) – taxa de 11,42% – valor R$950,06 – Vencimento: 01/01/2027
• Tesouro 2019 (LTN) – taxa de 11,38% – valor R$790,05 – Vencimento: 01/01/2019
• Tesouro 2023 (LTN) – taxa de 11,45% – valor R$511,81 – Vencimento: 01/01/2023

Indexados à Taxa Selic:
• Tesouro Selic 2021 (LFT) – taxa de 0,04% – valor R$8.209,78 – Vencimento: 01/03/2021

É bom lembrar que esses valores podem sofrer alterações, são atualizados constantemente e é necessário consulta-los antes de efetuar qualquer transação neste mercado.

Os juros referentes a cada título são pagos somente em seu vencimento. Quando falamos em papéis com juros semestrais, não estamos falando de rentabilidades adicionais, trata-se apenas de um adiantamento dos juros. Ao invés de receber tudo no vencimento da aplicação, você pode receber os juros semestralmente, o que representa uma boa opção para quem deseja resgatar algum valor já a curto prazo.

Vale a pena investir em um título prefixado nos casos que você acredita que o valor a ser resgatado no vencimento será maior que a taxa Selic. Já os títulos pós-fixados possuem uma taxa predefinida no momento da compra mas sofrem ação de um indexador. É como se fosse uma composição de fatores que irão definir qual será o rendimento a ser recebido ao final do período.

Quaisquer dúvidas, você pode consultar o Orientador Financeiro do Tesouro Direto e descobrir qual o investimento mais adequado para você. Basta responder algumas perguntas e o sistema te mostrará as opções mais indicadas de acordo com o seu objetivo.

Fonte: www.fineconddgn.com.br

adminTesouro Direto
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Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

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Desde a década 90 existe um movimento para a instauração formal de sistemas de garantia de depósito no mundo todo. A lógica por trás de tal tendência é a busca das autoridades em manter o sistema financeiro estável. Essa preocupação se reflete na criação de mecanismos complementares para monitorar, gerencial e, eventualmente, formar redes para preservar o sistema. Entre os recursos dessas redes de proteção é possível citar os empréstimos de última instância, fiscalização e regulamentação eficazes, bem como atendimento legal apropriado. Com isso, fica assegurada a proteção direta de quem deposita por meio do procedimento garantidor. Tem-se assim um cenário ideal para que os sistemas bancários permaneçam sólidos e sadios.

A instauração do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) está alinhada com essa tendência de mercado dos últimos 20 anos. Em agosto de 1995, a partir da Resolução 2.197, de 31.08.1995, o Conselho Monetário Nacional (CMN) permite o estabelecimento de entidade privada, sem fins lucrativos, com o intuito de administrar meios de proteção a titulares de crédito perante instituições financeiras.

As principais funções do FGC

O FGC foi criado em novembro de 1995 para prestar a garantia de crédito contra entidades dele associadas em caso de:

• decreto de liquidação ou intervenção extrajudicial de instituição associada;

• constatação, por parte do Banco Central do Brasil, do estado de falência de instituição associada, contanto que não esteja sujeita aos termos especificados no item anterior.

Também é da alçada do FGC a contratação de medidas de suporte ou assistência financeira. Englobando operações de liquidez das instituições associadas de modo direito ou por meio de firmas por elas indicadas. Com isso, o Fundo Garantidor de Crédito pretende colaborar com o equilíbrio do sistema financeiro do país e prevenir a crise sistemática dos bancos. A missão institucional prevê auxílio aos depositantes e investidores na esfera do Sistema Financeiro Nacional, contanto que eles sigam os limites definidos pelas normas. Cabe destacar que a abertura de instituições financeiras do Brasil dependem da adesão ao FGC.

Limites e procedimentos do FGC

O pagamento do Fundo Garantidor é efetuado por CPF/CNPJ, organizações financeiras ou ainda conglomerados. A instituição trabalha com o limite ordinário de R$ 250.000,00 e tem uma contribuição fixa de 0,0125% ao mês. Para quem possui um valor superior a R$ 250.000,00 em um mesmo banco e ele for à falência, só será possível reaver 250.000,00. O restante terá de ser requerido na Justiça em conjunto com os demais credores da entidade financeira. Por isso, recomenda-se que rendimentos superiores sejam distribuídos em diferentes companhias por questões de segurança. A dica vale também para contas conjuntas, pois o ressarcimento é único mesmo que dois indivíduos façam uso da inscrição.

Em caso de insolvência, o FGC pedirá que o órgão depositário (Cetip / BVM&FBovespa) identifique os seus investidores. Na sequência, o beneficiário receberá um formulário que deverá ser preenchido e ter firma reconhecida. Depois que o documento for encaminhado ao Fundo Garantidor, o pagamento de até R$ 250.000,00 será feito em uma parcela ao investidor por meio de um Banco Comercial. Por fim, ele terá de ir até uma agência para transferir o dinheiro para a conta bancária.

Fonte: fineconddgn.com.br

adminFundo Garantidor de Crédito (FGC)
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Os principais termos da economia

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Com os acontecimentos extraordinários da política brasileira nos últimos anos, os brasileiros e brasileiras estão cada vez mais conscientes de quanto a política é importante em seus cotidianos, pois absolutamente tudo passa pela política, do material didático usado nas escolas ao preço dos alimentos básicos no supermercado.

Mas não basta entender apenas de política. É necessário também entender de economia, pois só assim será possível entender e, principalmente, cobrar ações tomadas pela câmara dos deputados, senado federal e governos municipais, estaduais e federais. Para te auxiliar nesta tarefa, preparamos um glossário com os principais termos da economia, explicados de forma prática e didática. Vamos a eles.

Ação: documento que indica propriedade sobre o total do capital social de uma empresa, seja ela da iniciativa pública ou privada. Cada ação determina a quantidade a participação de seu dono no total dos lucros e posse sobre a empresa.

Balança comercial: é o resultado da comparação entre exportação e importação de bens comerciais de um país com o resto de mundo. Quando as exportações são superiores, diz-se que a balança comercial apresentou um superávit. Caso contrário, ocorre um déficit.

Banco Central do Brasil: é uma espécie de banqueiro do governo brasileiro. É ele o responsável por gerir o sistema financeiro e as instituições bancárias. Além de regular as atividades de compra e venda de títulos financeiros (ver abaixo) e receber depósitos compulsórios e voluntários do sistema bancário, ainda é responsável pela emissão de moedas (dinheiro em papel e metal) e, junto com o Tesouro Nacional, por receber o depósito de reservas internacionais.

Câmbio: é a taxa que existe na troca do real por uma moeda internacional, como o dólar ou o euro. É importante notar que até o século passado era o ouro que o país tinha que regia a taxa de câmbio. Hoje, este valor é definido pelos países que são mais fortes economicamente.

Câmbio flutuante: política econômica de um país na qual a taxa cambial para a compra e venda de determinada moeda varia de acordo com fatores políticos e econômicos.

CONFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social): tributo cobrado pela União para o financiamento de programas sociais do governo federal. Aplicado a empresas de capital privado – exceto micro e pequenas – prevê um taxa de 7,6% do lucro mensal da empresa.

Inflação: processo generalizado de aumento de preços. Esse aumento pode ser devido ao aumento excessivo da demanda ou dos custos de produção junto à redução do valor da moeda e, consequentemente, do poder aquisitivo do povo. A inflação é importante, pois tem o poder de causar um efeito em cadeia, isto é, aumentar os preços de todos os itens de forma progressiva e constante (espiral inflacionária).

Deflação: o contrário da inflação, ou seja, uma queda nos preços dos itens, um valor sempre negativo.

IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado): medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), avalia a evolução de preços na cesta de consumo das famílias brasileiras que possuem renda entre 1 a 40 salários mínimos em diversas regiões do Brasil. É medido mensalmente.

Juros: lucro que o dono do dinheiro ganha ao conceder o empréstimo. O valor dos juros, medido em porcentagem, é definido de acordo com três variáveis: valor total do dinheiro emprestado, prazo para o pagamento e o valor dos juros.

PIB (Produto Interno Bruto): valor total dos bens e serviços gerados por todas as pessoas, instituições e empresas do país no período de um ano. É utilizado para medir comparativamente o crescimento econômico do país, ou seja, quando é menor ou igual do que os anos anteriores significa que o país não cresceu, caso contrário indica crescimento do país.

Fonte: fineconddgn.com.br

adminOs principais termos da economia
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Corretora de Valores

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Aqui no Brasil, pessoas físicas não podem comprar e vender ações diretamente na Bolsa de Valores, sendo necessária a intermediação das corretoras de valores. Mas essa é apenas uma das funções desse tipo de entidade. Saiba mais sobre ela a seguir, bem como quais são os produtos e serviços que ela oferece para os consumidores que se apresentam como pessoas físicas.

As corretoras de valores, portanto, são instituições autorizadas e reguladas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que podem comprar e vender ações e outros ativos na Bolsa de Valores. Portanto, para quem pretende entrar nesse meio e começar a negociar ações, o meio para isso é procurar uma dessas corretoras.

Essas entidades contam com equipes de profissionais que são especializados em acompanhar as ações na Bolsa (no caso do Brasil, especialmente na Bovespa), analisando quais são as tendências e orientando os clientes para que eles façam negociações mais lucrativas. Mas, em contrapartida, esse cliente tem total liberdade para distribuir seus investimentos da forma como achar melhor, não havendo nada que o obrigue a seguir as orientações dadas por esses profissionais.

Basicamente, existem dois sistemas para investir na Bolsa por meio das corretoras de valores. Uma delas, e mais tradicional, é a mesa de operações, por meio da qual o cliente ordena como seus valores devem ser investidos por telefone. A segunda, que vem sendo mais utilizada atualmente, é o Home Broker, que permite que o investidor mande suas orientações pela internet, tornando todo o procedimento muito mais prático.

Embora não seja uma obrigatoriedade, é bem comum que as corretoras de valores cobrem uma taxa de custódia, ou seja, um determinado valor para administrar os ativos do investidor, independente de como ele os esteja movimentando. Portanto, antes de escolher uma corretora e fechar negócio com ela, é importante se informar a respeito dessa taxa e analisar quais são as quantias cobradas.

Mas esse não é o único serviço oferecido por essas instituições. As corretoras de valores também são aptas a prestar serviços de assessoria técnica a pessoas físicas e jurídicas em operações que envolvam o mercado financeiro; atuar comprando e vendendo metais preciosos em nome de terceiros ou não; além de participar dos lançamentos públicos das ações de diferentes empresas que compõem a Bolsa de Valores.

Além disso, outro produto que é oferecido aos consumidores é a abertura de conta corrente. Funciona da seguinte maneira: a corretora de valores funciona como um atalho entre a pessoa física e o investimento que ela quer fazer, seja na Bolsa, Contratos de Índice e de Dólar, Fundos de Investimento, Tesouro Direto e tantos outros. Os bancos atuam em parceria com as corretoras, mas acabam cobrando taxas que deixam tudo muito mais caro.

Assim sendo, o consumidor final pode abrir a sua conta corrente diretamente com a corretora, para baratear os seus investimentos. Atualmente, isso pode ser feito pela internet mesmo e entre as corretoras nacionais que oferecem esse serviço estão a Citi Corretora (www.citicorretora.com.br) e a Clear Corretora de Valores (www.clear.com.br).

Fonte: fineconddgn.com.br

adminCorretora de Valores
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Conta Digital

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Não é de hoje que a internet vem facilitando muitas atividades essenciais ao dia a dia, desde simples compras até algumas operações bancárias. E dentro desse contexto, existe um serviço muito útil, mas que poucas pessoas conhecem: a conta digital. A seguir, você vai saber o que é essa conta, quais os documentos necessários e como abri-la, além dos benefícios que ela pode proporcionar.

A conta digital é um tipo de conta corrente por meio da qual o cliente consegue realizar as transações bancárias comuns, com o diferencial de não cobrar tarifas por isso. Ou seja, você pode executar as suas operações (abaixo você verá especificamente quais), sem ter que pagar as tradicionais taxas bancárias por isso. No entanto, um detalhe: a conta digital só pode ser utilizada via caixa eletrônico, celular, ou site do banco escolhido. Na verdade, esse é mais um benefício, porque torna tudo ainda mais prático.

Vale a pena ressaltar que esse é um serviço seguro e estabelecido pelo próprio Banco Central. No ano de 2010, a entidade decidiu que os clientes correntistas que realizassem transações bancárias apenas por intermédio de meios eletrônicos, poderiam ser isentos da cobrança de taxas. Portanto, é um direito de todos os consumidores.

Ainda não são todos os bancos que oferecem esse produto aos clientes, mas você pode abrir a sua conta digital gratuita no Banco do Brasil (Pacote Conta Digital), Itaú (iConta) ou Bradesco (DigiConta).

Os benefícios desse serviço podem variar de acordo com a instituição financeira escolhida, mas, no geral, incluem a consulta de extratos, saque de dinheiro, depósitos, checagem da fatura do cartão de crédito, transferências bancárias e realização de pagamentos, tudo isso gratuitamente. Fique atento, pois as operações que estiverem fora do que o seu pacote de conta digital oferecer serão cobradas.

Os documentos necessários para abrir uma conta digital são os seguintes:

  • Um documento original com foto (RG ou CNH);
  • Original do CPF (caso o seu ainda não esteja incluso no RG);
  • Comprovante de residência atual;
  • Comprovante de renda, carteira de trabalho e carteira de inscrição nas entidades de classe (como CRM, por exemplo);
  • ou carteira de identidade militar (para os profissionais do Exército, Aeronáutica, Marinha ou Polícia Militar).

Basta reunir esses documentos e procurar um gerente do banco de sua preferência. A abertura da conta digital é rápida e você já poderá utilizá-la. Se você é um correntista digital, cada vez que procurar a agência para resolver alguma questão presencialmente, automaticamente será gerada uma cobrança avulsa. Por isso, é importante conhecer tudo que o seu pacote lhe possibilita, para evitar esses pagamentos.

A instituição de contas digitais nada mais é do que uma tendência cada vez maior para o autoatendimento bancário. Basta prestar atenção para perceber como, com o passar do tempo, os atendimentos presenciais com gerentes ou profissionais do caixa são cada vez menos numerosos. Em contrapartida, as possibilidades que os bancos oferecem via internet são cada vez maiores e mais práticas de usar. A diferença é que, agora, além da praticidade, isso ainda representa uma economia.

Fonte: fineconddgn.com.br

adminConta Digital
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Títulos Públicos vs Títulos de Capitalização

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Seja em tempos de crise ou em tempos de economia aquecida e baixa inflação, uma coisa é certa: o investimento financeiro sempre é necessário. E no Brasil, país em que as pessoas investem muito pouco quando comparado a outros países, especialmente os europeus e norte-americanos, a principal fonte de investimento é a poupança.

Apesar de ser um investimento seguro, sua rentabilidade é extremamente baixa.

Diante deste cenário, é necessário buscar alternativas para investimentos que apresente maior rentabilidade – além disso, a diversificação é um fator chave em termos de investimento, pois as eventuais perdas são minimizadas. Assim, o investimento em títulos públicos (tesouro direto) e em títulos privados podem ser boas alternativas.

Mas você sabe quais as diferenças de um para outro? E qual pode ser mais rentável? É isso que iremos descobrir na sequência.

Títulos públicos

Trata-se de papeis emitidos pelo Tesouro Nacional para financiar a dívida pública – possibilitar investimentos em saúde, educação, segurança pública e demais serviços do escopo governamental – e cujo rendimento pode ser mensurado precisamente no momento de sua compra, ou seja, estamos tratando de um fundo de investimento de renda fixa.

Isso significa que a compra dos títulos públicos nada mais é que um empréstimo, ou seja, você empresta dinheiro ao Tesouro Nacional e futuramente este dinheiro será devolvido com os juros embutidos, pouco risco – afinal, um governo não pode decretar falência -, liquidez diária, custo baixo e previsibilidade de retorno fazem dos títulos públicos uma ótima opção de investimento.

Contudo, o risco ainda existe. Por isso é imprescindível conhecer como funciona cada tipo de título público ofertado, o que possibilita minimizar riscos e maximizar resultados.

Títulos de capitalização

Estes papéis funcionam basicamente como os títulos da seção anterior. A grande diferença está na instituição por trás da negociação: ao invés de emprestar dinheiro ao governo, quem compra os títulos privados está emprestando dinheiro as instituições privadas.

Esses títulos podem ter rendimento pré-fixado, ou seja, é possível saber exatamente o quanto renderão no momento da compra, quanto pós-fixados, cujo valor do rendimento será definido por determinado indexador do mercado sujeito à variação.

Como é possível deduzir, os títulos privados oferecem mais risco do que os públicos, pois a empresa credora pode decretar falência ou ter suas ações rebaixadas. No entanto, o risco é um fator determinante, pois os títulos de empresas de menor porte são mais valorizados do que os de empresas de grande porte justamente devido ao risco que oferecem.

Rendimento

Existem diversos tipos de títulos públicos e títulos de capitalização. Para não tornar o tema muito complexo e somente para termos uma ideia comparativa de quando cada um pode render, utilizaremos como exemplo o rendimento anual de R$ 5.000,00 segundo a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) em 14,25% em 2015, utilizadas em títulos públicos e este mesmo valor rendendo segundo o CDI (Certificados de Depósito Interbancário) em 13,24% em 2015, utilizada em instituições financeiras privadas.

Assim, os rendimentos R$ 5.000,00 em títulos públicos seria ao final de 1 ano de R$ 5,712,50. Já o mesmo valor investido em títulos de capitalização seria de R$ 5.662,00, ou seja, uma diminuição de 0,89%.

O exemplo acima é bastante simples, mas bastante ilustrativo. No entanto, é necessário lembrar que as leis do mercado são complexas e extremamente voláteis, por isso o conhecimento nas opções de investimentos é fundamental.

Fonte: fineconddgn.com.br

adminTítulos Públicos vs Títulos de Capitalização
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