Nos últimos anos, muitos brasileiros estão se atentando para a importância de fazer bons investimentos no mercado financeiro. Diante desse cenário, uma modalidade que vem ganhando força é o Tesouro Selic, considerado por muitos a melhor opção para o investidor iniciante.
Apesar disso, muitos dos que estão começando a investir nesse mercado ainda se deparam com uma série de dúvidas. A maioria delas está relacionada ao funcionamento do modelo de investimento e às suas taxas e rendimentos.
Sabendo disso, portanto, buscamos esclarecer essas dúvidas de maneira simples e didática. Confira!
O que é Tesouro Selic
A grosso modo, podemos dizer que o Tesouro Selic é um investimento onde quem aplica está na verdade emprestando dinheiro ao governo. Na prática trata-se de um título de dívida emitido pelo próprio poder público.
O maior atrativo dessa modalidade talvez seja a flexibilidade e possibilidade de resgate antecipado sem que haja prejuízo nos rendimentos.
Vale destacar aqui, que este não é naturalmente o único formato de investimento em títulos do governo. Apesar disso, é seguramente um dos principais quando o assunto é retorno de curto prazo. Entre as opções de médio e longo prazo, contudo, destacam-se títulos como:
● TesouroIPCA+;
● TesouroPrefixado;
● TesouroIPCA+ com juros semestrais;
● TesouroPrefixado com juros semestrais.
Sobre estes, falaremos mais detalhadamente em outra oportunidade.
Como funciona o Tesouro Selic
Via de regra, todo investimento pressupõe um risco, certo? Com o Tesouro Selic isso não é diferente, ele existe.
Apesar disso, a margem de risco nesse caso é baixíssima. Isso porque, na prática o investidor está emprestando dinheiro a juro para a instituição mais segura do país: o governo.
Isso é bom porque essa segurança se traduz em liquidez, o que assegura um rendimento sempre na casa de 100% do CDI.
Graças a essas peculiaridades, portanto, esse modelo de investimento é considerado excelente para uma reserva de emergência.
Isso porque, mesmo tendo todo o capital da família aplicado (que é algo recomendável) e gerando rendimentos, é possível resgatá- lo a qualquer momento.
É importante notar que, segundo especialistas, o valor ideal de uma reserva de emergência é de cerca de seis vezes o custo familiar. Em outras palavras, alguém que tem despesas de cerca de três salários mínimos, deve ter uma reserva de pelo menos 18 salários.
Manter todo esse capital em um modelo de investimento que não tem a flexibilidade do Tesouro Selic, portanto, é muito arriscado. Daí o motivo dessa modalidade ser tão recomendada.
As taxas e rendimentos do Tesouro Selic
Assim como qualquer investimento, os rendimentos provenientes do Tesouro Selic estão sujeitos a taxas e tributações. Dentre essas taxas, estão, por exemplo, a incidência do IOF, além é claro, do Imposto de Renda.
É importante esclarecer, no entanto, que o IOF só é cobrado se o resgate do título acontecer ainda no primeiro mês de aplicação. Em termos, isso significa que com um bom planejamento, esse custo pode ser evitado.
Outro ponto interessante é que, no caso do Imposto de Renda, o percentual da taxa também pode ser reduzido.
Isso porque assim como em outros investimentos de renda fixa, quanto maior o tempo da aplicação, menor o valor das taxas. O investidor pode conferir a tabela decrescente no ato do investimento.
Fonte: fineconddgn.com.br
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