A busca pelo investimento no tesouro direto e ações cresceu muito nos últimos anos, pois estes tipos de investimentos estão se tornando mais populares e rendem mais do que a poupança. Porém, ainda há muitas dúvidas com relação aos custos que cada tipo de investimento possui.
Conhecer tais custos e taxas das aplicações é essencial para que uma decisão de investimento possa ser tomada de forma mais assertiva e sem gerar surpresas desagradáveis na rentabilidade.
Custos do investimento no tesouro direto.
Neste tipo de aplicação existe a cobrança de duas taxas: uma cobrada pela BM&FBOVESPA, que são relacionadas aos serviços prestados, e a outra é a taxa cobrada pela instituição financeira em que você realizará a aplicação no tesouro direto.
– Taxa BM&FBOVESPA.
Esta taxa é paga para que os seus títulos sejam custodiados (guardados e suas informações de movimentações sejam também protegidas). O seu valor é de 0,30% ao ano em cima dos valores investidos. Se você realizar um investimento no valor de R$ 5.000, a taxa cobrada será de R$ 15.
– Taxa cobrada pela instituição financeira.
A taxa da instituição financeira ou taxa do agente de custódia, pode ser cobrada anualmente ou até mesmo por operação realizada; o pagamento anual é a forma mais comum das instituições financeiras cobrarem a taxa.
Cada instituição possui uma taxa de aplicação, inclusive existem algumas corretoras que não cobram esta taxa e nesse caso é necessário ter ainda mais cuidado na escolha para não ficar isento desta taxa, no entanto cair em muitas outras.
A cobrança da taxa anual é realizada no dia da compra do título que pretende-se investir, ou seja, ela ocorre de forma antecipada e com a validade de um ano. Seu cálculo é realizado por meio do percentual cobrado pela instituição financeira sobre o valor da transação a ser realizada.
As taxas dos títulos passam a ser acumuladas diariamente depois do primeiro ano em que a aplicação foi realizada, tornando-se desta forma proporcionais ao período em que o investidor permanecer com os títulos na carteira.
Custos do investimento em ações.
– Taxa de corretagem e custódia.
A taxa de corretagem é o valor cobrado por cada operação que você realizar. Já a de custódia é cobrada pela instituição financeira para que ela mantenha o seu cadastro ativo e suas transações seguras, é como se fosse uma taxa de manutenção da conta.
– Taxas BM&FBOVESPA.
No mercado de ações, a BM&FBOVESPA, cobra do investidor (pessoa física), uma taxa de negociação de 0,004919% (esta taxa aparece na nota de corretagem como ‘’emolumentos’’). Também há a taxa de liquidação, no valor de 0,0275%. A taxa de registro não é cobrada para as ações, somente opções.
O Imposto de Renda é isento em casos onde as vendas no valor de ações é de até R$ 20 mil no mês, acima disso ocorre a cobrança de 15% sobre o valor do lucro da transação. Dividendos e rendimentos pagos por fundos imobiliários também possuem isenção do imposto.
Resumindo…
É importante não apenas conhecer os custos do tesouro direto e ações em que desejamos fazer uma aplicação, mas também verificar dentre estes qual é o mais indicado para a gente e o nosso momento.
Se você possui um perfil financeiro mais conservador, faça aplicações no tesouro, caso contrário, estude bastante e aplique em ações.
Fonte: fineconddgn.com.br
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