Tesouro Direto vs Poupança

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Há várias maneiras de investir dinheiro, fazendo com que ele esteja seguro e rendendo. Cada maneira conta com algumas especificidades, no que o ideal é pesquisar e investir de acordo com sua necessidade e pretensão.

Tesouro Direto

Surgida em 2002, trata-se de uma opção de investimento conservador oferecida pelo Tesouro Nacional em conjunto com a BM&FBovespa. O fato de ser conservador se deve ao baixo risco relacionado ao investimento.

A premissa é básica e a aplicação, simples: por meio da internet, a pessoa física pode comprar títulos públicos a partir de R$ 30,00, sendo necessário somente o CPF e uma conta corrente. Na prática, significa emprestar determinada quantia ao governo brasileiro, no que o retorno – o valor investido mais juros – acontece quando há o vencimento do título.

Mas, se necessário, o valor investido pode ser sacado a qualquer momento. Todo o dinheiro envolvido é assegurado pelo Tesouro Nacional, o que oferece segurança ao investidor.

Para firmar essa relação, é preciso que o chamado agente de custódia seja intermediário. Isto é, apenas os bancos e corretoras podem fazer esse investimento em seu nome. Através do site do Tesouro Nacional, é possível conhecer todas as instituições financeiras que estão autorizadas a intermediar as transações e conhecer, também, as taxas cobradas por essas instituições para realizar os serviços.

Poupança

Por ser um investimento extremamente seguro, a Poupança é a maneira mais utilizada de poupar e fazer com que o dinheiro renda. Com o baixo risco, é natural que a rentabilidade também não seja muito alta.

A caderneta de poupança é atrelada aos bancos, não são cobradas taxas para deixá-la em funcionamento e é possível investir qualquer valor.

O rendimento sobre o valor investido é sempre mensal e irá depender do Selic, a taxa básica de juros apontada pelo governo. Quando o Selic é maior que 8,5% ao ano, o dinheiro depositado na conta poupança irá render 0,5%, além da chamada taxa diferencial, que é diariamente determinada pelo governo, tendo como base as maiores instituições financeiras do Brasil.

Comparativo

Com os fatos em vista, é possível determinar as vantagens e desvantagens de se investir no Tesouro Nacional ou na tradicional Poupança. Como já dito, o importante é sempre estar ciente de todos os detalhes que envolvem um investimento e estar seguro do que se pretende.

No Tesouro, a pluralidade de títulos à venda permite que o investidor encontre a melhor opção. O dinheiro estará assegurado pelo governo, mas há o valor mínimo de R$ 30,00 para investir, existem taxas cobradas pela instituição que intermediará essa transação e taxas cobradas pela BM&FBovespa. A rentabilidade é maior, mas também há cobrança do Imposto de Renda sobre os juros que seu investimento rendeu.

Na poupança, não há taxas para manutenção da conta e há liquidez envolvida nesse investimento, o que significa segurança e isenção de taxas na hora de sacar o valor poupado ou parte dele. A rentabilidade, porém, está sempre sujeita ao Selic e à taxa referencial, não indo muito além dos 0,5% já explicados. Com esse potencial de rentabilidade não muito alto, corre-se o risco do investidor vitimado pela inflação: quando se poupa R$ 100,00, por exemplo, com o passar do tempo pode ser que a inflação supere a rentabilidade, o que significa que o dinheiro investido não terá mais o mesmo potencial de compra que tinha quando poupado.

Fonte: fineconddgn.com.br

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