Quando o tema é investimento, as opções estão longe de ser o assunto mais debatido no Brasil. O fato, porém, é que se trata de uma modalidade bastante interessante para determinados perfis de investidores.
O mercado nesse caso está diretamente relacionado ao das ações, mas com algumas diferenças substanciais em relação ao conceito tradicional.
Na prática, ao adquirir opções o investidor está de fato firmando um contrato que lhe garante o direito de comprar ou vender um ativo.
Este ativo por sua vez, pode ser tanto moeda, quanto ações ou até mesmo mercadorias de primeira necessidade, como soja e café, dentre outros.
A transação tem um preço determinado e até data futura estabelecida. Na sequência falamos mais detalhadamente sobre isso.
Como funcionam as opções
Para entender o funcionamento prático das opções, um bom ponto de partida é traçar um paralelo com o sistema de seguros de veículos.
Nesse exemplo, o serviço é contratado por um valor específico, de modo que se acontece algum acidente com o automóvel então basta acionar o seguro.
Para ter acesso à cobertura prevista em contrato, no entanto, o cliente precisa pagar a franquia referente ao veículo. Na prática, portanto, ao fechar um contrato de seguro, o que o cliente está adquirindo é o direito de escolher se usa ou não o seguro em caso de necessidade.
Levando isso para o mercado de opções, a questão é similar. Ao fazer uma compra o investidor está firmando o “direito do exercício”.
Isso significa que está se colocando na posição de um possível comprador de um ativo, o que não quer dizer que será obrigado a exercer a compra.
Do outro lado está o lançador, que é quem vende as opções. Diferente do comprador, ele é obrigado a vender o ativo se este optar por exercer seu direito de compra.
Simplificando na prática
Entendida a primeira parte, vamos para um exemplo fictício de negociação de opções. Nesse caso, imagine que um investidor paga um valor X em forma de prêmio.
Esse valor lhe dá o direito de efetuar a compra de determinados papéis dentro de um determinado prazo e por um preço pré- determinado.
Vamos supor então que as ações de uma empresa estão cotadas a R$ 25 e o investidor propõe o pagamento de R$ 3 sobre o valor de cada ação para ter direito de comprá-la a esses mesmos R$ 25 em 120 dias.
Com o passar do tempo essa ação pode valorizar e passar a custar R$ 33. Nesse caso, o investidor pode exercer seu direito de compra e a adquirir pelos R$ 25 acordados anteriormente. Nesse exemplo ele obtém um lucro de R$ 5 por ação.
Isso porque a comprou por R$ 25 quando ela já custa R$ 33, o que descontando os R$ 3 investidos pelo direito dessa compra, dá o total do lucro. Como você pode perceber, o processo é bastante simples.
Como investir em opções
O investimento em opções é feito diretamente na B3, e o melhor de tudo é que a modalidade está disponível para pesquisa assim como outros ativos.
Para seguir esse caminho, basta entender sobre os códigos de identificação de cada ativo. Simples assim. Em outras ocasiões nos aprofundaremos mais sobre o mercado e como é possível tirar proveito dele.
Agora é com você, faça seus cálculos e escolha os melhores investimentos para aplicar o seu dinheiro.
Fonte: fineconddgn.com.br
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