No mundo dos negócios, o processo de tomada de decisões é uma necessidade constante. Não importa se você é do ramo do empreendedorismo ou um mero investidor iniciante, o fato é que precisa se habituar a isso o quanto antes.
Mas isso não significa simplesmente dizer sim ou não diante de determinadas circunstâncias. Para obter sucesso, as decisões devem ser fundamentadas, e é aí que entra a importância dos indicadores.
Falando do mercado de investimentos, por exemplo, os indicadores econômicos dão ao negociante uma clara ideia sobre a situação macroeconômica. Isso pode se aplicar tanto a uma região, quanto estado ou país.
De modo geral, eles ajudam a apontar tendências e permite uma melhor compreensão e acompanhamento do dinheiro investido. No fim das contas é a partir desses indicadores que é possível fazer previsões sobre retornos ou eventuais prejuízos futuros.
Dentre os indicadores mais comuns, estão por exemplo, o CDI, o SELIC, o IPCA e o IGPM. Na sequência explicamos o que é cada um deles. Confira!
O que é o CDI
O termo CDI em si, na verdade é uma sigla para Certificado de Depósito Interbancário. Na prática, trata-se de uma série de títulos negociados entre bancos, o objetivo é a captação de fundos no cenário interbancário.
O cálculo do CDI é feito com base na média de juros das negociações emitidas pelas instituições. A Cetip, que é a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos, é quem permite a obtenção desses valores.
Isso porque é lá que ocorrem as negociações dos títulos privados entre bancos. Para muitos investidores do mercado, os valores obtidos servem como referencial da situação econômica.
O que é o SELIC?
Muito falada nos últimos anos, a taxa SELIC é na verdade a taxa básica de juros do país. A sigla em si é a abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
Ela serve de base no mercado para o financiamento de operações que tem duração diária e se traduzem em títulos de dívida pública do Brasil. As taxas da SELIC são divulgados oficialmente pelo Comitê de Política Monetária, COPOM.
A definição dos indicadores acontece em oito ocasiões ao longo de um ano, quando o os membros do comité se reúnem.
O que é o IPCA?
Aqui temos outra sigla que tem muito a dizer a alguns investidores. Nesse caso, trata-se do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que é basicamente um valor obtido pelo IBGE a cada mês.
A taxa analisa a variação da média de preços no comércio brasileiro, por isso, é considerado o principal indicador da inflação no Brasil. Para chegar aos valores, o Instituto avalia preço de 465 itens distintos em regiões metropolitanas de 11 das principais capitais do país.
O que é o IGPM?
Por fim temos aqui Índice Geral de Preços do Mercado, que é divulgado periodicamente pela Fundação Getúlio Vargas. Nesse caso, o valor obtido é um bom indicador sobre o cenário econômico do país, pelo que, é considerado por muitos investidores antes de suas aplicações.
Na prática, o índice analisa as variações dos preços de matérias- primas para a indústria e setor da agropecuária. A análise leva em consideração ainda alguns bens e serviços finais, além de produtos intermediários.
Agora é com você, faça seus cálculos e escolha os melhores investimentos para aplicar o seu dinheiro.
Fonte: fineconddgn.com.br
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