Hoje em dia, quem pensa em investir seu dinheiro visando lucro no médio/longo prazo, encontra uma série de boas opções. Uma delas, por exemplo, é a do Tesouro Pós-Fixado, que vem atraindo a atenção de muita gente ao longo dos últimos anos.
Trata-se de uma modalidade de investimento do Tesouro Nacional e que como muitos sabem, é uma espécie de título público. Nos próximos tópicos conversaremos um pouco sobre isso e falaremos sobre o seu funcionamento, taxas e rendimentos.
Entendendo o Tesouro Nacional
Para uma compreensão mais abrangente, é preciso compreender as nomenclaturas que regem esse mercado de títulos. O primeiro passo, portanto, é entender o que é o Tesouro Nacional, e essa é uma etapa simples e rápida.
Isso porque, a grosso modo, ela é uma espécie de “divisão” do Ministério da Fazenda, responsável por gerenciar a dívida pública. Por meio de uma plataforma conhecida como Tesouro Direto, ela tem autonomia para negociar títulos dessas dívidas.
O investidor, portanto, tem aí uma boa oportunidade de obter rendimentos, que é através da “compra” de parte dessa dívida. Em outras palavras, ao fazer uma aplicação, é como se estivesse na verdade emprestando dinheiro para pagamento de uma dívida.
O benefício disso é que o governo paga uma taxa de juro sobre esse valor “emprestado” na data prevista para o vencimento. Essa
taxa pode ser tanto prefixada, onde o investidor sabe quanto vai render, ou pós-fixada, onde o rendimento depende da taxa Selic.
O que é o Tesouro Pós-fixado com juros semestrais
Na prática, não existe nenhum Tesouro Pós-fixado com juros semestrais. Isso porque essa modalidade que prevê pagamento a cada seis meses está disponível apenas aos prefixados ou relacionados ao movimento do IPCA.
Trata-se de um modelo onde é possível definir o fluxo de pagamento. Quer dizer que o investidor pode receber um cupom semestral ou resgatar o valor total no vencimento do título.
Segundo pesquisa divulgada em 2016, esse tipo de título representava cerca de 17,1% do estoque de títulos públicos vendidos.
Como funciona o pós-fixado com juros semestrais e os rendimentos
Em relação ao rendimento, ela pode variar de acordo com o fluxo escolhido pelo investidor. Isso por sua vez, é impactado diretamente pela intenção de quem aplica, já que o prazo de vencimento pode ser longo, para até 2050.
É diante desse cenário, portanto, que a possibilidade de juros semestrais acaba se tornando interessante.
As taxas do Tesouro Pós-Fixado com juros semestrais
Da mesma forma que acontece com outras aplicações, o investimento no Tesouro pós-fixado ou com juros semestrais está sujeito a taxas. Essas taxas incluem, por exemplo, o IOF e o Imposto de Renda.
É importante esclarecer, porém, que o IOF só é cobrado no caso de investimentos com resgate em período inferior a 30 dias. Já o Imposto de Renda, por sua vez, não é isento em hipótese alguma,
embora possa ter taxas menores dependendo a duração do investimento.
Além disso, pode existir também a taxa de administração das instituições bancárias, que intermediam a compra e venda de títulos.
Fonte: fineconddgn.com.br
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