Seja em tempos de crise ou em tempos de economia aquecida e baixa inflação, uma coisa é certa: o investimento financeiro sempre é necessário. E no Brasil, país em que as pessoas investem muito pouco quando comparado a outros países, especialmente os europeus e norte-americanos, a principal fonte de investimento é a poupança.
Apesar de ser um investimento seguro, sua rentabilidade é extremamente baixa.
Diante deste cenário, é necessário buscar alternativas para investimentos que apresente maior rentabilidade – além disso, a diversificação é um fator chave em termos de investimento, pois as eventuais perdas são minimizadas. Assim, o investimento em títulos públicos (tesouro direto) e em títulos privados podem ser boas alternativas.
Mas você sabe quais as diferenças de um para outro? E qual pode ser mais rentável? É isso que iremos descobrir na sequência.
Títulos públicos
Trata-se de papeis emitidos pelo Tesouro Nacional para financiar a dívida pública – possibilitar investimentos em saúde, educação, segurança pública e demais serviços do escopo governamental – e cujo rendimento pode ser mensurado precisamente no momento de sua compra, ou seja, estamos tratando de um fundo de investimento de renda fixa.
Isso significa que a compra dos títulos públicos nada mais é que um empréstimo, ou seja, você empresta dinheiro ao Tesouro Nacional e futuramente este dinheiro será devolvido com os juros embutidos, pouco risco – afinal, um governo não pode decretar falência -, liquidez diária, custo baixo e previsibilidade de retorno fazem dos títulos públicos uma ótima opção de investimento.
Contudo, o risco ainda existe. Por isso é imprescindível conhecer como funciona cada tipo de título público ofertado, o que possibilita minimizar riscos e maximizar resultados.
Títulos de capitalização
Estes papéis funcionam basicamente como os títulos da seção anterior. A grande diferença está na instituição por trás da negociação: ao invés de emprestar dinheiro ao governo, quem compra os títulos privados está emprestando dinheiro as instituições privadas.
Esses títulos podem ter rendimento pré-fixado, ou seja, é possível saber exatamente o quanto renderão no momento da compra, quanto pós-fixados, cujo valor do rendimento será definido por determinado indexador do mercado sujeito à variação.
Como é possível deduzir, os títulos privados oferecem mais risco do que os públicos, pois a empresa credora pode decretar falência ou ter suas ações rebaixadas. No entanto, o risco é um fator determinante, pois os títulos de empresas de menor porte são mais valorizados do que os de empresas de grande porte justamente devido ao risco que oferecem.
Rendimento
Existem diversos tipos de títulos públicos e títulos de capitalização. Para não tornar o tema muito complexo e somente para termos uma ideia comparativa de quando cada um pode render, utilizaremos como exemplo o rendimento anual de R$ 5.000,00 segundo a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) em 14,25% em 2015, utilizadas em títulos públicos e este mesmo valor rendendo segundo o CDI (Certificados de Depósito Interbancário) em 13,24% em 2015, utilizada em instituições financeiras privadas.
Assim, os rendimentos R$ 5.000,00 em títulos públicos seria ao final de 1 ano de R$ 5,712,50. Já o mesmo valor investido em títulos de capitalização seria de R$ 5.662,00, ou seja, uma diminuição de 0,89%.
O exemplo acima é bastante simples, mas bastante ilustrativo. No entanto, é necessário lembrar que as leis do mercado são complexas e extremamente voláteis, por isso o conhecimento nas opções de investimentos é fundamental.
Fonte: fineconddgn.com.br
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